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O homem neo-barroco


O século XVII viu florecer no Brasil o gênero literário conhecido como barroco, caracterizado pela dualidade de seus sentimentos, sempre caíndo em bifurcações e polarizações. Tendo sempre de optar entre carne e espírito, fé e pecado, homem e Deus; o homem barroco se via constantemente preso, em um mundo de desinformação e domincação eclesiástica.
Agora, em um mundo globalizado, o homem continua no meio de polarizações cuasadas, desta vez, pelo excesso de informações, ao contrário dos séculos passados. Em segundos, somos incitados a fazer escolhas e formar opiniões tipo "pró/contra" (pró-aborto, anti-pena-de-morte etc...) ou mesmo defender ou repudiar os envolvidos em confrontos internacionais, gerando sentimentos superficiais, como o "anti-iraquismo", "pró-kosovarismo", ou os mais recentes "pró-bushismo" e "anti-binladismo".
Nesse contexto de propagação quase instantânea de informação, configura-se a dualidade. Os tempos mudaram, os homens mudaram, os paradoxos mudaram, mas continuam a afligir, mesmo que mais subconscientemente, a psiquê dos homens. Agora, a questão não é mais se devemos nos entregar aos prazeres da carne ou seguir fielmente a Deus; mas sim se devemos clonar ou não seres humanos, por exemplo.
Com o avanço desenfreado da ciência e tecnologia, o homem viu se multiplicarem as bifurcações sócio-filosóficas. Encruzilhadas como a da objetivdade e subjetividade, lógica e fé - e por que não - razão e emoção; vem marcando o homem do século XX, e consolidando-se como parte fundamental na formação do caráter e da personalidade. De uma forma diferente, mas ainda assim semelhante, procuramos o equilíbrio, o que será um dos desafios para nós mesmos, homens neo-barrocos do século XXI.

Filipe Augusto Oliveira

Olá, pessoal do Interação!


Gostei muito do que vi, principalmente pelo que pode se tornar. A idéia é muito boa e sei que muito mais vai ser agregado, dando à pagina um visual e, principalmente, um conteúdo cada vez mais amplo e interessante.
Parabéns pela empreitada, com o desejo de muito sucesso,

Ricardo Mourão